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Baixa umidade, tempo seco… condições típicas do inverno aumentam casos de infecções respiratórias

Rodrigo Stabeli comenta esse cenário, que é ainda mais problemático devido à baixa adesão à imunização
Baixa umidade
Rodrigo Stabeli comenta esse cenário, que é ainda mais problemático devido à baixa adesão à imunização

Rodrigo Stabeli comenta esse cenário, que é ainda mais problemático devido à baixa adesão à imunização

Ribeirão Preto enfrenta um aumento significativo de casos de síndromes respiratórias, Baixa umidade, tempo seco… condições típicas, agravado pela baixa umidade, tempo seco, queimadas e circulação de vírus. Essas condições têm sobrecarregado as unidades de pronto atendimento (UPAs) da cidade.

Visitas às unidades de saúde: O secretário de Saúde de Ribeirão Preto, Maurício Godinho, tem visitado regularmente as UPAs para monitorar a situação do atendimento hospitalar diante da alta incidência dessas síndromes.

Circulação viral e impacto na população

Segundo Rodrigo Estable, pesquisador da Fiocruz, o período atual é propício para a circulação de vírus respiratórios, especialmente entre crianças e idosos. Vírus como o rinovírus, que geralmente não causa alta letalidade, surpreenderam neste ano ao provocar óbitos, principalmente em crianças. Atualmente, os casos de rinovírus estão em declínio, mas a maioria das síndromes respiratórias é causada pelo vírus influenza A, responsável pela gripe.

Vacinação e prevenção: Estable destaca que a vacinação contra a gripe é a principal forma de prevenir casos graves e mortes, mas a cobertura vacinal está muito baixa em Ribeirão Preto. A vacina está disponível para toda a população, e é fundamental que as pessoas se imunizem para reduzir a gravidade das doenças respiratórias.

Organização do atendimento e prevenção da transmissão: O pesquisador alerta para a importância da separação dos atendimentos nas UPAs, com fluxos exclusivos para pacientes com síndromes respiratórias. Isso evita a contaminação cruzada, já que a taxa de transmissão do vírus influenza pode atingir até 70%. Além disso, a separação de leitos para internação de pacientes respiratórios é necessária para evitar a transmissão dentro dos hospitais.

Estable também reforça a necessidade de as unidades básicas de saúde estenderem seus horários para atender casos leves de síndromes respiratórias, aliviando a pressão sobre as UPAs e hospitais.

Entenda melhor

Síndromes respiratórias agudas podem variar de sintomas leves, como tosse e febre, a quadros graves que exigem internação e suporte ventilatório. A vacinação é a principal medida para evitar complicações graves e óbitos.

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