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Como funciona o crescimento das crianças?

Como funciona o crescimento das crianças?
Crescimento das crianças
Como funciona o crescimento das crianças?

Como funciona o crescimento das crianças?

A preocupação com o crescimento dos filhos é comum entre pais e cuidadores. Comparar a estatura da criança com irmãos, vizinhos ou primos pode gerar ansiedade, levando a medidas extremas como forçar a alimentação na esperança de um crescimento acelerado. Mas, quando essa preocupação se justifica? Quando é hora de procurar um especialista?

Quando a Preocupação é Válida?

Se pais e mães estão preocupados com o crescimento do filho, o ideal é procurar um pediatra. A maioria das crianças consideradas de baixa estatura, na verdade, não tem problemas de crescimento. Para definir se uma criança tem baixa estatura, pediatras utilizam curvas de crescimento específicas para cada faixa etária e sexo, determinando um intervalo de normalidade. Por exemplo, uma menina de seis anos com menos de 105 cm é classificada como tendo baixa estatura.

Investigação e Diagnóstico

Ao identificar a baixa estatura, o pediatra investiga a história clínica da criança, procurando por doenças preexistentes ou internações prolongadas que possam justificar o problema. O exame físico busca sinais de síndromes genéticas, como a Síndrome de Down ou a Síndrome de Turner, ou ainda alterações hormonais, como o hipotireoidismo. Em muitos casos, as crianças são saudáveis, e a baixa estatura pode ser uma variante da normalidade.

Variantes da Normalidade e Tratamento

As variantes mais comuns da normalidade são a baixa estatura familiar, quando a criança herda a estatura baixa dos pais, e a baixa estatura constitucional, em que a criança tem um atraso no crescimento nos primeiros anos de vida, mas recupera na puberdade. A idade óssea, avaliada por meio de uma radiografia da mão e do punho, auxilia no diagnóstico. Se a criança tem baixa estatura familiar, a idade óssea é compatível com a idade cronológica. Já na baixa estatura constitucional, a idade óssea é atrasada, indicando um potencial maior de crescimento. A deficiência do hormônio do crescimento (GH) é rara e, quando diagnosticada, requer tratamento especializado com um endocrinologista pediátrico experiente.

Na maioria dos casos, a genética desempenha um papel fundamental no crescimento. Na dúvida, o acompanhamento pediátrico é essencial para detectar precocemente qualquer deficiência e garantir o desenvolvimento saudável da criança.

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