CBN Ribeirão 90,5 FM
Colunistas
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Documentário sobre Cazuza no rock: Documentário “Cazuza, Boas Novas” homenageia um dos ícones do rock brasileiro

Juliano de Oliveira comenta a história deste cantor e seus sons inesquecíveis; filme documental lançou nesta quinta-feira (17)
documentário sobre Cazuza no rock
Juliano de Oliveira comenta a história deste cantor e seus sons inesquecíveis; filme documental lançou nesta quinta-feira (17)

Juliano de Oliveira comenta a história deste cantor e seus sons inesquecíveis; filme documental lançou nesta quinta-feira (17)

Foi lançado hoje nas capitais o documentário sobre Cazuza, nome artístico de Agenor de Miranda Araújo Neto, um dos maiores poetas do rock brasileiro. O filme, dirigido por Nilo Romero, ainda não chegou às cidades do interior, mas a expectativa é que seja disponibilizado em breve nessas regiões.

O lançamento coincide com o Dia Mundial do Rock, celebrado no último domingo, 13 de julho. Cazuza iniciou sua carreira no Barão Vermelho em 1981 e lançou seu primeiro álbum solo em 1985, com destaque para a canção “Exagerado”, que traz a marca registrada do artista: drama, romantismo e teatralidade. A produção da música contou com a parceria do baixista Cleone, do Kid Abelha, e a letra mistura exposição emocional e ironia.

Outra música emblemática é “O Tempo Não Para”, composta quando Cazuza já estava diagnosticado com HIV. Essa canção, que dá nome ao seu primeiro álbum solo ao vivo, é autobiográfica e traz críticas sociais, além de afirmar a identidade do artista. O verso “Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo o museu de grandes novidades” tornou-se icônico.

Do álbum “Exagerado” também faz parte uma balada lírica e enigmática, que foi tema de novela e alcançou grande sucesso. A melodia suave, com arranjos de cordas e piano, revela um lado mais sensível e contido de Cazuza, contrastando com outras composições mais rebeldes e poéticas, como “Ideologia”, lançada em 1988. Essa música reflete o período de ilusão política pessoal do artista e critica a juventude da época pela falta de utopia, utilizando o termo “ideologia” em seu sentido mais profundo.

Pontos-chave

  • Documentário sobre Cazuza lançado nas capitais, dirigido por Nilo Romero.
  • Carreira iniciada no Barão Vermelho em 1981, primeiro álbum solo em 1985.
  • Músicas como “Exagerado”, “O Tempo Não Para” e “Ideologia” refletem a personalidade e crítica social do artista.
  • O filme está disponível na Netflix e traz uma homenagem ao legado de Cazuza no rock brasileiro.
Entenda melhor

Cazuza é reconhecido por sua poesia sofisticada e sua capacidade de misturar rebeldia com temas sociais e pessoais. Sua obra permanece atual e influente, sendo celebrada tanto pela música quanto por produções audiovisuais que resgatam sua trajetória.

Conteúdos

Reportar um erro

Comunique à equipe do Portal da CBN Ribeirão Preto, erros de informação, de português ou técnicos encontrados neste texto.