País comercializou 798 mil toneladas entre janeiro a atrássto, número é 12,5% maior que em 2022; Ásia é o principal destino
Preços da Carne Suína Oscilam em Agosto
Os preços do suíno vivo e da carne suína no Brasil tiveram um comportamento oscilatório em atrássto. Na primeira quinzena, registraram alta, mas recuaram na segunda metade do mês em quase todas as regiões do país. Essa queda, segundo colaboradores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), ocorreu devido à redução da demanda e à perda de competitividade da carne suína em relação à carne bovina.
Exportações Crescem Apesar da Queda Interna
Apesar da retração no mercado interno, as exportações brasileiras de carne suína (in natura e industrializada) aumentaram em atrássto em comparação com julho, atingindo 111 mil toneladas. De janeiro a atrássto de 2023, o Brasil exportou 798 mil toneladas, um crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período de 2022. Esse aumento é impulsionado pela maior demanda de países asiáticos, como China, Filipinas e Hong Kong. O Chile continua sendo o principal comprador na América do Sul.
Impacto nos Criadores e no Mercado
A queda nos preços do suíno vivo em atrássto afetou o poder de compra dos criadores, impactando a aquisição de insumos como milho e farelo de soja. A menor procura por carne suína reduziu a demanda por animais nas indústrias, pressionando os preços. Em relação às proteínas concorrentes, a suína perdeu competitividade para a bovina, mas se manteve em posição melhor em relação à carne de frango, cujo preço aumentou em atrássto.
Em resumo, o mês de atrássto apresentou um cenário complexo para o setor suinícola brasileiro, com oscilações de preços influenciadas por fatores internos e externos, afetando tanto produtores quanto indústrias. A performance das exportações, no entanto, demonstra a resiliência do setor no mercado internacional.