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Homem que atirou em funcionário de shopping ameaça vizinhos de condomínio onde ele mora

Alípio João Junior chegou a ser preso após tiro contra prestador, em junho, mas teve prisão revogada pela Justiça
Homem que atirou em funcionário de
Alípio João Junior chegou a ser preso após tiro contra prestador, em junho, mas teve prisão revogada pela Justiça

Alípio João Junior chegou a ser preso após tiro contra prestador, em junho, mas teve prisão revogada pela Justiça

Alípeo João Júnior, de 58 anos, que no dia 17 de junho atirou com uma espingarda de pressão na virilha de um funcionário de um shopping na zona leste de Ribeirão Preto, voltou a ser notícia após ameaçar moradores do prédio onde reside, no centro da cidade. Homem que atirou em funcionário de

O incidente no shopping ocorreu quando Alípeo teve um desentendimento com um funcionário por causa de um papel do estacionamento. O funcionário foi internado, mas já passa bem. Alípeo ficou preso preventivamente por uma semana e foi liberado no dia 25 de junho para responder ao processo em liberdade.

Novas ameaças e perturbação no condomínio

Moradores do prédio na rua Garibaldi registraram um boletim de ocorrência contra Alípeo por perturbação do sossego, ameaça, perigo para a vida ou saúde de terceiros e injúria. Segundo o registro, Alípeo teria ameaçado o síndico e sua família, inclusive dizendo que mataria e picaria a filha do síndico. Ele também teria enviado vários áudios com ameaças e chegou a explodir uma bomba na varanda do apartamento, assustando os demais moradores.

Providências da polícia e orientações legais

A Secretaria de Segurança Pública informou que as vítimas foram orientadas sobre o prazo legal para formalizarem a representação, necessária para o prosseguimento das investigações pela Polícia Civil.

A advogada criminalista Julia Dias de Oliveira explicou que os moradores devem formalizar a representação junto à delegacia, apresentando provas como testemunhas, vídeos, áudios e prints. Sem a representação, o boletim de ocorrência fica arquivado e não há prosseguimento judicial ou administrativo. O prazo para a representação é de seis meses a partir do registro do boletim.

Possíveis desdobramentos judiciais

Após a representação, inicia-se um inquérito para investigar os fatos. Caso confirmados, os moradores podem ingressar com ação civil para tentar a exclusão do morador do condomínio, utilizando as provas coletadas na investigação criminal.

A reportagem tentou contato com a defesa de Alípeo João Júnior, mas não obteve retorno até o momento. A CBN continuará acompanhando o caso e informará sobre novas atualizações.

Entenda melhor

O processo para exclusão de um morador por comportamento agressivo envolve etapas legais que começam com a formalização da representação na polícia, seguida por investigação e, se necessário, ação civil. A colaboração dos moradores com provas é fundamental para o andamento do caso.

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