Dimas Facioli comenta estudo que apontam que 13 profissões devem ser diretamente afetadas com as novas ferramentas generativas
A inteligência artificial generativa deve impactar cerca de 31, Inteligências artificias devem impactar 31,1 milhões,3 milhões de empregos no Brasil, afetando principalmente 13 profissões que abrangem aproximadamente 53 milhões de trabalhadores, segundo análise baseada em estudos da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Impacto nas profissões e exposição à IA
De acordo com o levantamento, 5,4% dos trabalhadores brasileiros estão em ocupações com alto nível de exposição à inteligência artificial, como o ChatGPT, o que pode levar à automatização quase total de suas funções. Esse percentual representa um aumento em relação a 2012, quando era de 4,3%. A exposição à IA é classificada em níveis, sendo o nível 4 o que indica maior risco de automação, afetando 14 profissões. Já o nível 1 representa baixa exposição, com algumas tarefas passíveis de automação.
Profissões mais afetadas: Entre as 13 profissões mais impactadas estão analistas financeiros, corretores de bolsa de valores, desenvolvedores de páginas da internet, vendedores por telefone, escriturários gerais, operadores de máquinas de processamento de texto, trabalhadores de contabilidade, profissionais da área financeira e encarregados de folha de pagamento. Embora algumas funções possam desaparecer, a maioria passará por transformação, exigindo que os trabalhadores incorporem a inteligência artificial em suas atividades.
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Desafios e oportunidades: O processo de transição para o uso da inteligência artificial deve afetar principalmente profissionais com pouca qualificação e aqueles que não se adaptarem às mudanças. Empresas que não adotarem tecnologias de IA podem perder competitividade. O setor público, que concentra muitos cargos administrativos, apresenta alta suscetibilidade à automação, o que pode ser uma oportunidade para reduzir burocracias e melhorar a eficiência dos serviços públicos.
Informações adicionais
Um relatório da Conferência Global de Mercado de Trabalho, realizado em janeiro de 2025, destaca que, no sul global, 6 em cada 10 jovens entre 15 e 24 anos estão na informalidade, com projeção de que em 2033 apenas 420 milhões dos 1,2 bilhões de jovens terão emprego, muitos em condições precárias. Jovens de 14 a 17 anos são um dos grupos mais vulneráveis ao impacto da IA generativa, com 12,8% em ocupações de alto risco de automação.