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Justiça torna réu professor de medicina da USP acusado de discriminação racial contra alunas travestis

Caso de injúria racial aconteceu em novembro de 2023 no campus em Ribeirão Preto; pena pode chegar a três anos de prisão
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Caso de injúria racial aconteceu em novembro de 2023 no campus em Ribeirão Preto; pena pode chegar a três anos de prisão

Caso de injúria racial aconteceu em novembro de 2023 no campus em Ribeirão Preto; pena pode chegar a três anos de prisão

Professor da USP de Ribeirão Preto é acusado de discriminação racial contra alunas travestis.

Entenda o caso

Em novembro de 2023, duas alunas travestis da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Luís Rodrigues e Silva e Estela Branco, acusaram o professor Gerson Guilherme Clante de injúria racial. As alunas alegam que as ofensas e ameaças ocorreram um dia após a USP implementar a política de uso livre de banheiros conforme a identidade de gênero.

Decisão judicial

O juiz Lucas do Carte Marques de Andrade, da quinta vara criminal, aceitou a denúncia do Ministério Público. A USP foi acionada para incluir nos autos o procedimento administrativo aberto para apurar a conduta do professor. Em nota, a universidade reiterou seu compromisso com o respeito à diversidade e a não tolerância a qualquer tipo de preconceito.

Defesa

O advogado de defesa do professor Gerson Guilherme Clante informou que só se manifestará após ter acesso ao processo.

O caso destaca a importância da luta contra a discriminação e a necessidade de ambientes acadêmicos inclusivos e respeitosos.

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