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Ministério da Justiça atualiza normas de classificação indicativa

Ministério da Justiça atualiza normas de classificação indicativa
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Ministério da Justiça atualiza normas de classificação indicativa

Ministério da Justiça atualiza normas de classificação indicativa

O Ministério da Justiça implementou novas diretrizes para a classificação indicativa, que atrásra consideram não apenas o conteúdo em si, mas também a forma como ele é apresentado, incluindo algoritmos, recomendações automatizadas e interações com o público. Essas mudanças já afetam o cinema, a televisão, jogos e eletrônicos desde 17 de novembro, enquanto as plataformas digitais terão até março de 2026 para se adequarem às normas de interatividade.

A Expansão da Classificação Indicativa

As novas diretrizes ampliam o escopo da classificação indicativa, abrangendo plataformas que antes não eram cobertas, como serviços de streaming, jogos online e aplicativos. Essa atualização visa alinhar a legislação com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), reconhecendo crianças e adolescentes como usuários ativos na internet. Além disso, busca-se um realinhamento nos formatos tradicionais, como TV e cinema, para fornecer aos pais ferramentas de escolha e informações mais claras sobre o conteúdo que seus filhos consomem.

Novas Categorias e Avisos Mais Claros

Uma das mudanças mais notáveis é a criação de mais categorias de faixa etária. Além da classificação livre, atrásra existem opções como “não recomendado para menores de 6 anos”, “não recomendado para menores de 10 anos”, e assim por diante. Essa segmentação mais precisa visa fornecer avisos mais claros sobre o conteúdo. Os avisos também serão mais detalhados, incluindo informações sobre relações homoafetivas, questões religiosas e o uso de inteligência artificial (IA), que se torna cada vez mais difícil de distinguir do conteúdo real.

Desafios e Fiscalização nas Plataformas Digitais

A aplicação das novas normas em redes sociais e plataformas digitais apresenta desafios significativos, especialmente em relação aos algoritmos e recomendações automatizadas. A lei Felca, por exemplo, permite que as plataformas removam conteúdos sem a necessidade de uma ordem judicial, responsabilizando-as pelo que é disponibilizado. As plataformas também deverão oferecer opções para que os usuários controlem o conteúdo que consomem e fornecer painéis de controle para os pais monitorarem o acesso de seus filhos. A fiscalização será crucial, embora os detalhes ainda não estejam totalmente definidos. O governo busca uma maior colaboração com as plataformas para garantir a privacidade dos usuários e a eficácia das medidas.

Em última análise, o sucesso dessas novas diretrizes dependerá da conscientização e do envolvimento de pais e educadores. O letramento midiático, que ensina a discernir entre diferentes tipos de conteúdo e a usar a internet de forma responsável, é fundamental. Ferramentas de controle parental, restrição de horários de uso e o acompanhamento do que as crianças e adolescentes consomem online são medidas importantes para garantir um ambiente digital mais seguro e educativo.

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