Plantação de milho pode ter problemas por causa da estiagem prolongada; reação em cadeia traz grandes prejuízos ao agronegócio
Estiagem Prolongada Causa Prejuízos ao Agronegócio
A estiagem prolongada no Rio Grande do Sul e regiões vizinhas está causando prejuízos significativos ao agronegócio brasileiro. A falta de chuvas afeta diretamente a produção de milho e soja, com consequências que se estenderão a médio e longo prazo.
Impacto na Produção de Milho e Soja
A semeadura da soja, realizada com a expectativa de chuvas que não se concretizaram, corre o risco de não germinar. Quanto ao milho, plantado em atrássto e setembro, as plantas já apresentam folhas murchas, indicando perda de produtividade. A falta de chuvas nas próximas semanas afetará crucialmente a floração (novembro) e o enchimento do grão (dezembro), podendo resultar em perdas de até 50% a 60% da produção.
Consequências para o Consumidor
A redução na produção de milho e soja impacta diretamente a nutrição animal, encarecendo a produção de carne. A estiagem também afeta a produção de pastagens, resultando em menor oferta de carne e aumento dos preços para o consumidor. A situação crítica se estende aos Estados Unidos, onde a seca também prejudica a produção de soja, indicando um cenário de aumento de preços globalmente. A previsão é de que os impactos negativos se prolonguem por 2021, afetando o bolso do consumidor brasileiro.
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A estiagem severa de 2020 causará um efeito dominó, com reflexos negativos na produção agrícola e no preço dos alimentos nos próximos meses. O impacto na produção de milho e soja, pilares da nutrição animal, resultará em um aumento significativo no custo da carne, afetando diretamente o consumidor. A situação exige atenção e medidas para mitigar os danos e garantir o abastecimento alimentar.