Saúde mental e prevenção da violência são desafios centrais para 2026
As perspectivas para 2026 e a importância da saúde mental, especialmente no contexto dos transtornos de personalidade, foram o tema central da coluna CBN Comportamento. A psicóloga Daniela Izeote abordou a necessidade de colocar a saúde mental em prática, refletindo sobre como ela impacta a vida pessoal, familiar e a sociedade.
A Preocupante Realidade dos Feminicídios
Os números de feminicídios no Brasil são alarmantes, com dados preliminares indicando um possível aumento em relação ao ano anterior. A relação entre transtornos mentais e homicídios é complexa, e os transtornos de personalidade, como o narcisismo e o antisocial, frequentemente estão presentes em casos de feminicídio. A prevenção é fundamental e começa dentro de casa, com a educação dos filhos.
Educação e Prevenção: Começando em Casa
A personalidade é construída desde a vida intrauterina até os 18 anos, tornando a responsabilidade dos pais crucial. Ensinar os filhos homens a respeitar as mulheres e as filhas a se valorizarem é essencial. O comportamento dos pais serve como espelho para os filhos, e a valorização da autoestima das meninas está diretamente ligada à relação com a figura paterna. A decisão de permanecer em um relacionamento abusivo “pelos filhos” muitas vezes causa mais mal do que bem, e buscar orientação profissional é importante em todas as fases do desenvolvimento infantil.
Leia também
- Impactos do tarifaço na saúde mental: Como as atuais crises políticas e econômicas afetam a saúde mental
- Projeto prevenção queimaduras violência doméstica: Projeto da Unidade de Queimados do HC busca prestar apoio a mulheres vítimas de violência
- Crédito caro, eleições e commodities: os desafios do agronegócio para 2026
O Voto Consciente e o Impacto na Sociedade
Em ano de eleições, é fundamental escolher candidatos que se preocupem com o controle da violência, especialmente contra as mulheres, e que invistam na saúde mental. Os transtornos de personalidade antisocial podem se manifestar de formas indiretas, como em políticos que desviam recursos da saúde e da educação. É importante analisar o histórico dos candidatos e investigar qualquer sinal de problemas.
Todos nós podemos ser agentes de mudança, promovendo uma sociedade melhor. Ao mudar a vida de uma pessoa, seja dentro de casa ou na comunidade, criamos um impacto duradouro. Não é preciso ser psicólogo para sentir o prazer de contribuir para um mundo melhor.