Prefeitura rompeu os contratos e deve firmar novos vínculos; valor deve passar de R$ 73 mi para R$ 110 mi
Ribeirão Preto enfrenta grandes mudanças em sua infraestrutura viária com o programa de mobilidade urbana, o maior já realizado na cidade. Obras em diversos pontos geram transtornos, mas a prefeitura garante que os benefícios a longo prazo justificam os transtornos atuais.
Desafios da Mobilidade Urbana
O consultor comercial Eduardo Tosta relata dificuldades diárias de locomoção, principalmente na zona sul, com longos períodos de espera em congestionamentos, especialmente na região da Presidente Vargas, onde obras de um corredor de ônibus estão em andamento. A conclusão desta obra, assim como a de outros corredores, como o Norte-Sul (avenidas Recife, Tomás Alberto Othley, Mojiana, Apascuale Inéc, Meira Júnior e Independência, finalizando no bairro João Rossi), ainda está longe, com atrasos significativos.
Impactos e Atrasos nas Obras
O secretário municipal de planejamento, Daniel Gobi, defende a importância das obras para a melhoria da qualidade de vida, afirmando que o transporte coletivo será mais ágil e o tempo no trânsito reduzido. Entretanto, o cronograma tem sofrido atrasos. Quatro obras estão paralisadas devido ao abandono de empresas contratadas, como afirma o secretário municipal de obras, Pedro Luiz Pegoraro. Obras como passarelas na Avenida Brasil, o túnel das avenidas Independência e Presidente Vargas, e o corredor de ônibus entre a Dom Pedro I e a Avenida Saudade (orçadas em R$ 73.300.000,00) estão paralisadas e devem ser retomadas apenas no primeiro trimestre de 2022, causando prejuízos aos cofres públicos e transtornos à população.
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Perspectivas Futuras
Apesar dos problemas atuais, o novo plano de mobilidade promete melhorias, incluindo a infraestrutura para ciclistas. A população aguarda ansiosamente pela conclusão das obras e a efetiva melhora na mobilidade urbana de Ribeirão Preto, buscando uma cidade mais eficiente e com melhor qualidade de vida para seus cidadãos.